quinta-feira, 21 de julho de 2011

Obras De Casto Alves


Poesia
Teatro

[editar]Homenagem

O trabalho de resgate e preservação de suas obras foi fruto da dedicação do antigo colega e amigo Ruy Barbosa e fruto da campanha abolicionista, que tomou corpo a partir de 1881. Posteriormente, Afrânio Peixoto, ex-presidente da Academia, reuniu em dois volumes toda a produção do poeta, bem como escritos diversos (sob os títulos de "Relíquias" e "Correspondência").
Em 1947 o Instituto Nacional do Livro, do Ministério da Educação e Cultura, comemorou o centenário do nascimento do poeta com uma grande exposição, da qual resultou um livro comemorativo, trazendo importantes documentos que fizeram parte do evento.
O aspecto social da poesia de Castro Alves, em poemas como "O Navio Negreiro" e "Vozes d'África", ambos publicados no livro Os Escravos, foi um dos motivos principais para a sua popularização. Nesse sentido, autores como Mário de Andrade, no modernismo, dedicaram-lhe inúmeros ensaios.

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terça-feira, 19 de julho de 2011

As Principais Obras de Álvares de Azevedo




Álvares de Azevedo foi patrono da cadeira n° 2 da academia brasileira de letras, Por escolha de Coelho Neto
Citamos algumas das principais obras de Álvares de Azevedo que exploram muito o amor, loucura, morte, e perversão. 

Conheçam abaixo algumas das principais Obras desse autor Literário.

CONTOS:

  • Lira dos Vinte Anos
Lira dos Vinte anos é composta, por três partes.
A primeira, Através de poesias como '' Sonhador'' e '' O poeta''.
É na segunda parte que se dissipa o mundo visionário e platónico.
Na terceira parte, o autor segue a mesma linha poética da primeira ,
é basicamente uma extensão desta.

  • Macário 

Esta Obra retrata o encontro de um viajante com o diabo em uma
estalagem na bera da estrada.

POEMAS:

  1. Poemas Irónicos, Venenosos e Sarcásticos   
  2. Poemas Malditos 
  3. Se eu morresse amanhã ! 
  4. Lágrimas de sangue 
  5. Ultimo soneto 
  6. A minha desgraça
  7. Adeus, meus sonhos !
  8. Imitação
  9. Soneto 


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Imagens de Castro Alves




Imagens de Alvares de Azevedo




Biografia: Alvares de Azevedo

BIOGRAFIAS








Álvares de Azevedo (1831-1852)


Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em São Paulo a 12 de setembro de 1831 e morreu no Rio de Janeiro a 25 de abril de 1852. Filho do Doutor Inácio Manuel Alvares de Azevedo e Dona Luísa Azevedo, foi um filho dedicado a sua mãe e a sua irmã, configurando um possível Complexo de Édipo. Pertenceu à chamada Segunda Geração do Romantismo Brasileiro, cuja Poesia Romântica se caracterizou pelo ultra-romantismo, sob a influência do poeta Byron. As poesias da geração ultra-romântica eram muito subjetivas e dotadas de pessimismo frente à vida devido a tuberculose, (doença que ficou conhecida como Mal do Século). Na maioria dos poemas alvarianos, a morte constitui o tema central. Parece que ele pressentia a brevidade de sua vida. O paradoxo é que sendo ele o poeta dos versos sombrios e cinzentos, foi também quem introduziu o humorismo na poesia brasileira. Isto devido a irreverente ironia de alguns dos seus poemas. Outro elemento constante em suas poesias é a mulher, ora virgem, bondosa, amada, ora prostituta, ordinária e vadia. Como características importantes em seus poemas nota-se: a ironia como uma de suas técnicas poéticas. Era seu costume também a descrição de objetos do seu cotidiano. Por exemplo um de seus poemas chamado \"A Lagartixa\". Outras características eram o patriotismo, o saudosismo e o satanismo. Álvares de Azevedo foi vitimado pela tuberculose aos 21 anos. Todas suas obras foram publicadas postumamente. Algumas de suas obras foram: "Lira dos Vinte Anos, Poesias Diversas, Poema do Frade, O Conde Lopo, Estudos Literários, Cartas, Discursos, o conto A Noite na Taverna," etc. Álvares de Azevedo é a patrono da Cadeira N.o 2 da Academia Brasileira de Letras.

Poemas de Álvares de Azevedo:

SE EU MORRESSE AMANHÃ
Se eu morresse amanhã, viria ao menos 
Fechar meus olhos minha triste irmã; 
Minha mãe de saudades morreria 
Se eu morresse amanhã!

Quanta glória pressinto em meu futuro!  
Que aurora de porvir e que manhã!  
Eu perdera chorando essas coroas 
Se eu morresse amanhã!

Que sol! que céu azul! que dove n\'alva 
Acorda a natureza mais loucã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!

Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos 
Se eu morresse amanhã!

POR QUE MENTIAS?

Por que mentias leviana e bela?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre , e minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?
Acordei da ilusão , a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias .
Por tua causa desespero e morro...
Leviana sem dó, por que mentias?
Sabe Deus se te amei! Sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias !
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu porque mentias !
Vê minha palidez - a febre lenta
Esse fogo das pálpebras sombrias
Poupa a mão no meu peito! Eu morro !
Leviana sem dó, por que mentias?
LEMBRANÇA DE MORRER

Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nenhuma lágrima
Em pálpebra demente.

E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.

Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro,
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;

Como o desterro de minh'alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade - é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.
Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas.
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!

De meu pai. de meus únicos amigos,
Pouco - bem poucos - e que não zombavam
Quando, em noites de febre endoudecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei. que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!

Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores.
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.

Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo.
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!

Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.


Sombras do vale, noites da montanha
Que minha alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!

Mas quando preludia ave d'aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos.
Deixai a lua pratear-me a lousa!
  
  \"PÁLIDA À LUZ\"

Pálida à luz da lâmpada sombria, 
Sobre o leito de flores reclinada, 
Como a lua por noite embalsamada, 
Entre as nuvens do amor ela dormia! 

Era a virgem do mar, na escuma fria 
Pela maré das águas embalada! 
Era um anjo entre nuvens d\'alvorada 
Que em sonhos se banhava e se esquecia! 

Era mais bela! o seio palpitando 
Negros olhos as pálpebras abrindo 
Formas nuas no leito resvalando 

Não te rias de mim, meu anjo lindo! 
Por ti - as noites eu velei chorando, 

A LAGARTIXA

A lagartixa ao sol ardente vive
E fazendo verão o corpo espicha:
O clarão de teus olhos me dá vida
Tu és o sol e eu sou a lagartixa.
Amo-te como o vinho e como o sono,
Tu és meu copo e amoroso leito
Mas teu néctar de amor jamais se esgota,
Travesseiro não há como teu peito.
Possa agora viver: para coroas
Não preciso no prado colher flores;
Engrinaldo melhor a minha fronte
Nas rosas mais gentis de teus amores.
Vale todo um harém a minha bela,
Em fazer-me ditoso ela capricha;
Vivo ao sol de seus olhos namorados,
Como ao sol de verão a lagartixa.
CURIOSIDADE: Dinheiro para o enterro de Álvares de Azevedo:  Corria o ano de 1850. Bernardo Guimarães e seus amigos das Arcadas de São Francisco precisavam de dinheiro para bebidas e mulheres, nessa ordem. Diante do estudante e poeta Manuel Antônio Álvares de Azevedo, moço pálido e autor da Lembrança de Morrer, Bernardo teve uma idéia. -- Maneco, tu vais morrer! disse Bernardo ao poeta. Bernardo, Aureliano José Lessa (1828-1861), Antônio Canedo, José Bonifácio (o moço), Antônio Suplício Sales e outros rapazes colocaram Álvares de Azevedo deitado numa mesa, esticando-o em postura de defunto. Enquanto Maneco protestava em vão, os rapazes amarraram-lhe os sapatos, um ao outro, com fitinha branca. Cruzaram-lhe as mãos, travaram queixo à cabeça com um lenço, e cobriram o corpo coberto com um lençol, sobre o qual foram colocadas flores murchas roubadas de um velório. Aprontado o "defunto", Bernardo Guimarães e sua turma saíram pelas ruas para espalhar a notícia que deixou muitas pessoas abaladas. -- Morreu Álvares de Azevedo! Estudantes, professores e pessoas da sociedade compareceram à República de Álvares de Azevedo para prestar homenagem ao poeta de cuja saúde já se sabia que não era boa. A todos, o grupo de Bernardo pedia dinheiro para o enterro do poeta. Com os bolsos cheios, os rapazes deixaram a casa do "defunto" e foram se banquetear na Rua das Casinhas e na Rua de Baixo, onde moravam doceiras e assadeiras. Lá pelas tantas da madruga, aparece um furioso fantasma. Era Álvares de Azevedo. -- "Eu faço o papel de morto para vocês se banquetearem. Vou também regalar-me!" Como Álvares de Azevedo não poderia continuar como morto porque morto não pode ir à escola, a farsa foi logo descoberta. As pessoas que deram dinheiro para o enterro e o jornalista, que publicou a morte de Azevedo, ficaram furiosos com a brincadeira de B.G. e sua turma. Por precaução, Bernardo Guimarães ficou alguns dias sem sair de casa.

Biografia: Castro Alves

Biografia de Castro Alves

BIOGRAFIAS


                         CASTRO ALVES (1847-1871)

Antônio Frederico de Castro Alves, poeta, nasceu em Muritiba, BA, em 14 de março de 1847, e faleceu em Salvador, BA, em 6 de julho de 1871. É o patrono da Cadeira nº 7 da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Valentim Magalhães.
Era filho do médico Antônio José Alves, mais tarde professor na Faculdade de Medicina de Salvador, e de Clélia Brasília da Silva Castro, falecida quando o poeta tinha 12 anos. Por volta de 1853, ao mudar-se com a família para a capital, estudou no colégio de Abílio César Borges, futuro barão de Macaúbas, onde foi colega de Rui Barbosa, demonstrando vocação apaixonada e precoce para a poesia. Mudou-se em 1862 para o Recife, onde concluiu os preparatórios e, depois de duas vezes reprovado, matriculou-se na Faculdade de Direito em 1864. Cursou o 1º ano em 65, na mesma turma que Tobias Barreto. Logo integrado na vida literária acadêmica e admirado graças aos seus versos, cuidou mais deles e dos amores que dos estudos. Em 66, perdeu o pai e, pouco depois, iniciou a apaixonada ligação amorosa com Eugênia Câmara, que desempenhou importante papel em sua lírica e em sua vida.
Nessa época Castro Alves entrou numa fase de grande inspiração e tomou consciência do seu papel de poeta social. Escreveu o drama Gonzaga e, em 68, vai para o Sul em companhia da amada, matriculando-se no 3º ano da Faculdade de Direito de São Paulo, na mesma turma de Rui Barbosa. No fim do ano o drama é representado com êxito enorme, mas o seu espírito se abate pela ruptura com Eugênia Câmara. Durante uma caçada, a descarga acidental de uma espingarda lhe feriu o pé esquerdo, que, sob ameaça de gangrena, foi afinal amputado no Rio, em meados de 69. De volta à Bahia, passou grande parte do ano de 70 em fazendas de parentes, à busca de melhoras para a saúde comprometida pela tuberculose. Em novembro, saiu seu primeiro livro, Espumas flutuantes, único que chegou a publicar em vida, recebido muito favoravelmente pelos leitores.
Daí por diante, apesar do declínio físico, produziu alguns dos seus mais belos versos, animado por um derradeiro amor, este platônico, pela cantora Agnese Murri. Faleceu em 1871, aos 24 anos, sem ter podido acabar a maior empresa que se propusera, o poema Os escravos, uma série de poesias em torno do tema da escravidão. Ainda em 70, numa das fazendas em que repousava, havia completado A cascata de Paulo Afonso, que saiu em 76 com o título A cachoeira de Paulo, e que é parte do empreendimento, como se vê pelo esclarecimento do poeta: "Continuação do poema Os escravos, sob título de Manuscritos de Stênio."
Duas vertentes se distinguem na poesia de Castro Alves: a feição lírico-amorosa, mesclada da sensualidade de um autêntico filho dos trópicos, e a feição social e humanitária, em que alcança momentos de fulgurante eloqüência épica. Como poeta lírico, caracteriza-se pelo vigor da paixão, a intensidade com que exprime o amor, como desejo, frêmito, encantamento da alma e do corpo, superando completamente o negaceio de Casimiro de Abreu, a esquivança de Álvares de Azevedo, o desespero acuado de Junqueira Freire. A grande e fecundante paixão por Eugênia Câmara percorreu-o como corrente elétrica, reorganizando-lhe a personalidade, inspirando alguns dos seus mais belos poemas de esperança, euforia, desespero, saudade. Outros amores e encantamentos constituem o ponto de partida igualmente concreto de outros poemas.
Enquanto poeta social, extremamente sensível às inspirações revolucionárias e liberais do século XIX, Castro Alves viveu com intensidade os grandes episódios históricos do seu tempo e foi, no Brasil, o anunciador da Abolição e da República, devotando-se apaixonadamente à causa abolicionista, o que lhe valeu a antonomásia de "Cantor dos escravos". A sua poesia se aproxima da retórica, incorporando a ênfase oratória à sua magia. No seu tempo, mais do que hoje, o orador exprimia o gosto ambiente, cujas necessidades estéticas e espirituais se encontram na eloqüência dos poetas. Em Castro Alves, a embriaguez verbal encontra o apogeu, dando à sua poesia poder excepcional de comunicabilidade.
Dele ressalta a figura do bardo que fulmina a escravidão e a injustiça, de cabeleira ao vento. A dialética da sua poesia implica menos a visão do escravo como realidade presente do que como episódio de um drama mais amplo e abstrato: o do próprio destino humano, presa dos desajustamentos da história. Encarna as tendências messiânicas do Romantismo e a utopia libertária do século. O negro, escravizado, misturado à vida cotidiana em posição de inferioridade, não se podia elevar a objeto estético. Surgiu primeiro à consciência literária como problema social, e o abolicionismo era visto apenas como sentimento humanitário pela maioria dos escritores que até então trataram desse tema. Só Castro Alves estenderia sobre o negro o manto redentor da poesia, tratando-o como herói, como ser integralmente humano.
Escreveu:
"Espumas Flutuantes", escrita em 1870; "Gonzaga ou a Revolução em Minas", (1875); "Cachoeira de Paulo Afonso", (1876); "Vozes, D'África" e "Navio Negreiro", (1880); "Os Escravos", (1883), etc. Em 1960 publicou-se sua Obra Completa, enriquecida de peças que não figuram nas Obras Completas de Castro Alves, editadas em 1921.
Castro Alves foi um discípulo de Victor Hugo a quem chamava "mestre do mundo, sol da eternidade". Poeta social, lírico, patriótico, foi um dos primeiros abolicionistas e, ao poetar sobre a escravidão, inflamava-se eloqüentemente, chegando a elevar-se pelo arrojo das metáforas, pelo atrevimento das apóstrofes, pelas idéias do infinito, amplidão, pelo vôo da imaginação, o que motivou o título dado por Capistrano de Abreu de "condoreiro", que comparou sua poesia ao vôo de um condor.
Castro Alves amou o oprimido com sentimento de justiça sendo este o traço básico da sua personalidade. A desarmonia da alma romântica não é produzida, segundo ele, por conflitos do espírito mas por conflitos entre o homem e a sociedade, o oprimido e opressor. É uma nova forma da existência da dualidade romântica do bem e do mal. A sua tese social é trazida muito abstratamente e será o primeiro exemplo de literatura "engage" que se vê no Brasil.
O ideal para Castro Alves é o gênio (homem) símbolo das lutas pela justiça e pela libertação. Vive seu espírito em constantes conflitos à procura de soluções. Esse ideal faz com que o poeta busque na retórica a sua forma de expressão que muitas vezes se apresenta vazia e sem nexo, apoiada apenas em combinações sonoras. Esse abuso é uma influência da época que muito prestigiava a oratória. Um defeito a ser apontado no seu estilo é o abuso e a superposição de imagens e de aposições. Porém, alcança um belo sublime, bem distante das banalidades românticas.
Enquanto outros poetas como Gonçalves Dias, tomam o índio como herói, tomou Castro Alves o negro, nada estético, tido como de casta inferior na sociedade, sem nenhum valor mítico. O índio foi um herói bem mais fácil de ser forjado, pois existia apenas como mito, não participava da sociedade e tinha valor heróico, por causa da sua tradição guerreira. Assim, o negro, em Castro Alves, é quase sempre um mulato com feições e sensibilidade de um branco. O amor será tratado como um encantamento da alma e do corpo e não mais como uma esquivança ou desespero ansioso dos primeiros romances.